Pesquisar, Devanear, Viajar, Causar, Averiguar,Conhecer, Fartar, saciar a cede!?

sábado, 12 de dezembro de 2009

As minhas partes cinzas



Os meus enroscos!
Tenho mais mulheres na vida
Do que muitos terão na vida
Cada uma com seu tom,aroma é sabor
Amores de uma semana!
Amizades eternas!
Partidas de saudade!
Com cheiro de intriga
Moléculas de pólem
Que invadem minha corrente sanguínea
Isolam as sinapses, tomam minha razão!
Essas flores!
Vem como ventanias
Partem como brisas
Ou acaba em tempestades
Certas flores deixam um gosto amargo, mágoa!

Misturam-se com o Self, tornam-se parte do eu
Alguns aromas vão com o vento
Outros; intensificam-se com o tempo
E tornam-se o TIC TAc!
Viram o próprio tempo!

Nos jardins sempre há, as que destacam-se!
Ganham nomes, ganham vida
Ai!Reparto-me!
Deixo meus olhos! (Fixos em uma flor)
Deixo minha boca! (Entrego a um sabor)
Deixo minhas respostas! (Malcriadas)
Deixo meu pensar! (Fixos na flor)
Deixo minha Lógica! (Viro emoção)
Deixo palavras soltas! ( Versos)
Deixo meu animus!
Pelas vozes sonoras!
Das meninas choronas!

Durante esses caminhos!
Ganhei
Perdi

Lembranças eternas!
Dos abraços não dados
Das bocas não tocadas
Há o afago completo
Risos revividos na mémoria
Amores platônicos
As linhas de Eros
A melhor amiga da infância!
Um ardor de amor eterno!

Feridas sempre abertas
Vozes nunca esquecidas
Jeitos jamais encontrados
Nas flores andantes
Do meu pequeno, colorido, perfumado,jardim é Universo!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Como anda triste nosso conto de fadas..........



Estamos sem castelos
Estamos sem princesas ou príncipes
Vulgo de ladrões!
Aqueles que roubam sonhos
Transparece nas letras tímidas
Dos nossos versos sem musa
Do nosso peito sem sacode
A nosso substancia inerte
Essa vontade de saudade!
De beijar as mãos, é entregar flores
Brincar sem medo do ridículo
Espernear para chamar atenção
Fingir que esta tudo bem
Calasse frente os muros!

Onde estão os dragões?
Duendes, Grifos, Unicórnios, Fadas
Onde esta a mágica?

Os pássaros azuis
A luz do dia
O conforto de um abraço
O morrer sobre um corpo
Um paralisar de orgasmos

Envenenar de lábios!
As maçãs vermelhas
Os pipas, gralhas

O perder em olhos!
Achar em bocas!
Pronunciar fonemas
De prato a trato
Esse acento prosódico
Que as palavras perderam
Em silêncio nos muros!

Os contos viraram gritos
Os gritos viraram contos
E cada vez mais
Nos perdemos a capacidade da mágica

Em nosso faz de conta!!!!!




Para os amantes volto-me entretanto,
e começo:"Francesca, os teus tormentos
deixam-me triste e não contenho o pranto.
Mas, diz-me, ao tempo dos suspiros lentos
por que sinais e gestos quis amor
que se notasse seus sutis intentos ?"
DO INFERNO- Canto V. de Dante Alighieri

A menina de cabelo Roxo




Uma mente mágica
Princesa de castelo
Um enfeite, colorido, donzela
Tem sindrome de jesus, e finge ser cinderela !

Historiadora! Da cultura
Por esses ritos de passagem
Fica fundo as pegadas
Desses pisares cuidadosos

Que tenha mais ciclos
E que veja a face na lua
Quero que se perca na noite
E que faça travessuras!
Desse roxo desajeitado


Bebendo felicidades
Destilando o futuro!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Em busca da propria poesia: Pela janela

Em busca da propria poesia: Pela janela

Pela janela


Espiava! De olhar curioso
Encontrava angústias em sorrisos
Alegrias em lagrimas
Prazer em dor!

Teatralidade no sentir!

Conforto nos desesperados
Desespero nos confortados
Mentirosos é sábios os de fora.

O canto do lábio puxado ao ver a dor, Sádico?

Olhos que brilham a o receber um tapa.
Bocas que enojam se ao tocar a outra
Confusos é sólidos os de fora!

Olhos que cantam alegria
Bocas caladas recitando versos
Mãos cristalizadas nos olhos
Narinas apreciando o aroma do querer

Movimentos tão óbvios!
Como os de fora são tolos!

Abraçam repelindo
Beijam enojados
Falam não, querendo sim
Dizem sim, querendo não
Dualidade em minhas vistas!

domingo, 29 de novembro de 2009

O mal estar em trapos


Estava ali as fotografias
Penava a deletar
Estava lá
As palavras que chorava a apagar
Via versos nas salas
A televisão desligada
As musicas repelidas
Melodias de abraços!
Era tudo para mim!
Esse medo que me consome
Minha alma violada
Viver o passado é bom!
Viver pelo passado, é morte!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Os meus traços




Esses impasses
Traços mornos
Olhos molhados
Bombardeio de bilhetes

Uma frase
Uma síntese
Minha antítese!

Chorava como criança
O mundo respirava
Essa sinfonia de descontrole
Nos toques melancólicos
Das meninas choronas

Queria não sentir
Nem saber
ou dar nomes aos amores

De cicuta, Rosa a Doce, Ninfa
Embaralhar em coxas
Soprar saudades
Pelo que vive
Amargurando meu ser
O deixando maduro!
Ou aprendendo
NA minha falta de limites!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O que quero?



Jogado em calçadas!
As margens de mim
Toca-me o vento!

Ganho sorrisos embriagantes
Olhares confortantes
Tocares leves
Beijos de brisa

Aparece de face envergonhada,
Cativante, intriga-me!

Chama-me de bobo!
Por perder os sentidos
A dedilhar em seu rosto

Me faz menino com suas carícias
Perco o senso do real
Entro no vel de suas linhas

Talvez esteja insano!
Talvez te faça chorar
Talvez fique muda
Talvez não consiga respirar
Talvez bobo seja!

Porque?
Apenas perco-me em doce!
Desejo seus lábios!

Quero arrancar sorrisos! E olhares de afeto!
Te dar versos, carícias, olhares e ternura
Exibir de mãos dadas!
Calar-me com beijos, de brisa.
E nesse momento te batizo; paixão!
Deixas que perca-me em doçura?

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Pelos corredores....Vento..Brisa




Um rosto encabulado
De sorrisos envergonhados
Olhos grandes, aveludados
Um mistério de ser!

Traços fortes, Cativantes
Leva meus olhos pelas paredes
Oculta,incerta, Incógnita

Pela face me levou
Em suas palavras fiquei
Com sua conversa ganha-me (Mesmo sem saber)
De seus lábios necessitei!

Pelo seu toque derreti
O meu afeto descongelei
Em suas mãos, joguei meu rosto
As suas caricias libertaram-me

Do meu querer duvidoso!
Me pôs seguro, em seus recados
Roubando-me pensamentos!
Tornasse ladra de mim

Castiga-me com saudades
Cresce meu querer!

Do seu olhar confortante
A seu toque suave
Ao delírio de seus lábios
Esse doce que é você!

Embriagante com Thaty
Prendendo-me com doçura
Só me passa carinho, ternura
Fico horas a desejar!
Em todos os acordares (Entre as noites)
Apenas desejo;
A calmaria de seus beijos!
Calo-me!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Nos versos de mim.........




Entre as capas, poeira
Nas linhas, besteira
Inspiração sumiu!
DA tinta a tinta
Nas teclas, letras, sílabas
A palavra sumiu!
Dos versos sem face
As rimas sem graça
Jogo de letras erradas
Ferramentas inutilizadas
Horas a pensar
Os ponteiros cantam
A musica rola
O vinho engasga
E a palavra?
Sumiu!
Impactada!
Pelas regras!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Hum! Dia desses no bar


Enquanto negava seus lábios
Chamava-me de cretino
Enamorava seus ombros
A linha de suas costas
Obsessão desse menino
Espinha Ilíaca Póstero-superior, bem acentuada (Os furinhos das costas)
Seu decote, que ex-alava êxtases
A boca, a mexer com palavras de possessão
Sua bacia!
seu dorso!
Imaginava!
"A beijar seus lábios"
"Enquanto suas coxas, esquentavam minhas orelhas"
Caminhando sobre lombadas
A negar seus lábios!
Berrávamos meu intimo!
Vulgarizava meu olhar
A despir de sua mente
Penetrava-te com meus olhos
E apenas me dizia; cretino!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

“Sabina”( Ligação psíquica)




Um rito, canto, liberdade
Transferência da alma, uma pedra
Ligação psíquica!
As margens do mar inconsciente
Na superfície da agua!
Mato minha sabina!
Para não sentir a dor de seus partos
O tesão de sua vida
Risos de bem estar
Dores no peito
As alegrias e tristezas
O doce de suas lágrimas
A inclinação de suas transas
Epistemologia de seu Eros
Pela sua insegurança
Palpitando o luxar
A vontade de remorso que queres que tenho
Morra Sabina!
Eu a mato em mim!
Esquecendo minha trança!( Meu símbolo de alma)
Meus projetos de Eros!
Abrindo espaço
Liberdade!

domingo, 11 de outubro de 2009

“Em um Quadro”


Entre os pinceis, tintas
Do meu roxo desafinado
O amarelo avergonhado
Ao bege atrapalhado
As aquarelas tímidas
O quente do seu verde
O nego de suas roupas
Bicolor do meu ser!
Horas rebeldes, Horas menino
Hora velho, Hora azul
Pelo céu, as nuvens Brincam com as vistas
Fazem imaginar, castelos de princesas
Vales profundos!
Heróis que matam dragões
No vermelho ausência
Pelo lilas continuo
As espadas prateadas
Com a dor desse menino

domingo, 4 de outubro de 2009

Encontro de ideias ( Psicanalise herdada)


Encontro de ideias

A mágoa?
Uma raiva triste
Penalidade de vida!
O orgasmo?
Poucos separam corpo e alma!
Aspira frio!
Respira sufocando!
Tosse envenenado!
O conversador do inferno?
Corre ao submundo!
Revira o inferno pessoal
Infla as ideias
Insights sobre o real
Visões das intrigas
Cava a tumba dos choques!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Despeito


Um minuto moderno!
Todos inquietos; para voz do rapaz
Gritando desvairado!
Brincando, exaltado!
Tomando no cu das ideias!
Dançando bolero; com pasciência!
Juntando atos de fatos!

Um minuito moderno!
Aplaudindo as bobozes
Lambendo o rabo de diplomados!
Trepando em papos sem sentido!
Decorando frases; para abrigo!
Tornando teoria de defeza
Contra seus altos ataques!

Filhos do caralho!
Aprendizes de encéfalos!
Bebedores do moderno!
Tragam metafisica, sopram concreto
Engolem inlucidez, cagam razão
Respiram libido, é negam o amor!

Confundem nossas mentes, com lagrimas de não dor
Mentem friamente, as mentiras que contaram!
Fingem não sentir!
Em uma confortavel poutrona; deliciando-se de falsos risos

Atacam com a lógica!Meu morrer emocional!
Das palavras em argumentos, isentos de sentir

Enlatam idílios!
Vendem como putas!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Algo


Aspas para mim
Nas veias tristes, sopros de saudade
Nos versos; inversos;
Medo e saudade!
Estranhos rostos
As pessoas do mundo inteiro;
Dormem bem
Pelo calar de ninguém;
Inóspto!
Transcreve calado!Errado!
Cavidades vazias
Cheias de algo!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

“Negação”


Como quero;
Dizer adeus!
Aclamar o vôo
Ficar entre o vazio
Que esta!
Poltronas de idéias, vão possuir
Deitar entre múmias
Enamorar estatuas
Paciente em terno e gravata
Remoer, e destruir idéias inatas
Sufocar o isolamento de nós!
Quebrar mesas e servir pratos

Como quero!
Dizer adeus!
Encostar em travesseiros!
Comer salgados!
Vender quem sou
Torna virtual!
Esquecer os livros!
Desprender psique!

Como quero!
Dizer!

“Racionalização”


Escrevendo por distração!
Ajuda na ortografia, gramática
Apenas uma distração!

E uma questão de técnica
As vezes vicia um pouco!
E o costume!
Mas faço pelo conhecimento
Crase, Agudo, Circunflexo, ( Trema)
Pode até ser o que sinto!
Porem!
Na medida que quero!

“Supressão”


Feche a boca do galo!
“Ele apenas canta bobagens”
Vire a fazenda em fato!
Faça fadas de fodas
Bonecas heroínas
É sangue de meninas!
Passe tudo no moedor de carne
Lingüiça da gentileza
Drama da novela
Serviçal da realeza
Meretriz da imperatriz
Quadros de tristezas!

“Formação Reativa”


Engarrafe a vontade de matar!
Comesse a amar as falsas
Apreciar à criatividade de manipulação
Por o prazer em risco?
Engole!
Lambendo facas!
Mastigando giletes!
Sorrindo sangue! Agradando!
Escapam sorrisos de tortura
Detestasse açucares!
Sempre digo!
Adoro as condutas
Transmutasse; eu!
Para não perder; nos!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

“Projeção”


Nele; está ódio!
Aquele é o rancor!
Tão decidido como ninguém;
Pena que a penalidade!
São lacunas obscuras, de desculpas (e culpa);
Joga-se pelos corredores da guela;
Digere por pura obrigação
Que solitário; coitado!
Depende da emoção
Viciado em adrenalina, posturas, banalidades
Nem as noras (noradrenalina) o escapa
Tem medo das meninas;
Vai que apega-se!
As saias prendem sua atenção
Costas encharcam suas vistas
Mão; não confia à ninguém!
Só se da completo
De parte à parte
Encanta-se como desencanta-se
Num encostar de cílios!
Morre, apaixona-se
No fechar de pálpebras!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Monologo à setembro


Para os olhos, da cor de “enxurrada”!
Portas encolhidas!
Sopro antivida!
Lapides de esquecimento!
De-me juízo, para fugir dos orelhões
Morfina para agüentar o câncer
Morte a todas as células infectadas, da ausência! Da saudade!
Dos sonhos que formulei!
Da anima que projetei!
A mentira, que vivi!
Os pedaços que arrancaram!
Pelos lábios que me encantei! Apenas contatos de lembranças!
Quando tratasse de alguém, e nunca de “Prometeu” ( Eu)
Veio como tempestade, partiu como uma brisa (O amor)
Pela fresta da porta!
Depredei meus quereres, todos em setembro!
Policiei minha vontade, joguei aos ventos
Matei meu sentido, pelo resto de dignidade!
Proíbe-me dos aromas, de flores a chocolate!
Rasgando-me em destilados, pela farsa que foi
Chamou-me de indeciso, fútil, traidor, imbecil, covarde
E na primeira chance, lançasse em “amor”!
Sempre foi alguém, não “Prometeu”(Eu)

Desconfiou de minha essência!
Fez-me sentir carnal! Em banhos de alma!
Acusou-me de animal!
Pelos desejos à setembro!

Ajoelhei! Tomando culpa! No ápice do desespero!
Quase me troco por tumba!
Acusou-me de tragédia! Dando-me colo de dó!

Sai sem chão pelo mundo, pensando que era igual!
Embriaguei-me de perfumes, sujeite-me a lençóis
Ganhei diversas feridas, a provar que podia!
A brincar com minha sensibilidade!
Fiz-me de puto! Lacrimejo todos os dias!

Matasse para mim! Suas próprias palavras!
Aparece em e-mails, nos meus ciclos de datas!
Contemplando eternidade, das cores do arco-íres!
Dizendo que é eterno os seus sentires!

“Quando lembro de esquecer! Esqueço de lembrar!”

De minha voz, apenas gritos de silencio!
Porque?
Meu sentir me sufoca!
Com tempo! Percebesse!
Para setembro, palavras são gramática, métrica, diversidade
Escolhe quem amar!
Apaixonasse por status!
Chamasse de sensível!
Diz que ama! Larga como lixo!Ameaça!
Lançasse a braços, por fome, frio!

Não sou como setembro!
Pelos soluços do meu chorar
Quando adoeceu minha alma
Pelos beijos de cicuta
Onde sempre tive certeza
Do agarrar de sombras
Que setembro trouxe
Rezo pela liberdade!
Por uma flecha de Eros!

Esquecerei o que fui
Esquecendo o que era
Nunca foi “Prometeu” (Eu)

O contato!
Alimentaria os laços, ou impasses
Geraria envolvimento, entre setembro e seu romance

Agachado em covas, escondendo-me de setembro
Negar; jamais!
Aprendi com o que era!
Apenas flagelos da existência!
Tratava-se de alguém!
Menos “Prometeu”! (Eu)

domingo, 6 de setembro de 2009

As margens da tristeza


Pelos botecos, os versos,
Rugas sobre à mesa
Lembranças de tranças, doces de incertezas
Copos de saudade, brindes ao velho
Acordam os garotos!
Olhando uma estrada colorida, marcada
Com guias de loucura, asfalto de liberdade

Dos copos, as frases
Da euforia, saudade!
Das manhas não dormidas,
Das noites vividas,
Dos impasses!
Agora meu peito para
Na fração de segundos,
Rostos é rostos, ficam aqui
Pela turbulência na travessia!

Ficam sonhos, planos, viagens
Há imaturidade, perdesse no mundo,
Do medico, açougueiro
A o ateu, Religiosidade
Da pureza à puta!
A acorrentados, liberdade !
Mas!
Nos copos, saudade!

sábado, 5 de setembro de 2009

O lirico..


Ele vem, ele vai, se perde em Paganini encontra-se em Glória Salles, o cheiro dos lençóis por muito ó ativa, as historias de corações partidos nesses bares da vida, as vezes o contraste da cidade, hoje especialmente a luz do monitor. E os berros começam! Onde perdi o poder de estar cego, quando beijos viraram tapas e tapas se transmutaram para beijos. A partir de que momento meus olhos ganharam o dom é a maldição de estar costurado ao realçar os fatos da vida, e cintilo e explicá-los ao ter uma visão do oceano em constelações, pequenos universos dentro do ser.
Quem sabe a psicanálise, Carl G.Jung, Mario Quintana, Clarice Lispktor, Focault,Voltaire, ou Nelson, mas que briga, um peito amargurado talvez, um ego partido quem sabe, um parto do eu; quem dera!!!!!!!!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Funções do ego


Percebe o contorno da boca
Bate desejo!
Lembra-se do seu olhar
Segura, o contagia!
Ativas lembranças
Perde-se em medo
A tamborilar os dedos
Disfarçando o desconforto
Olhos não negam
Expressão alma no corpo
Pálpebras inquietas
Cílios se chocam
Voltado a pensamentos
Mordendo os lábios
Dessa fome constante
Da boca; na boca
O anelo
A ânsia
Do áspero; beijo!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Flagelos de insanidade




Acordo com a boca seca
Inundada de saudade
Recebo cartas, rituais de prosperidade
Um doce para boca, e suporte para o rancor
Dias a lembrar, dores a rever
Gargalhadas infinitas desse eterno prazer
De estar aqui!
Com a agulha da vida e a linha do tempo
Bordando o que será visto, entre os lábios puxados
Desse instante de mim

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O samba


Quem disse que foi embora
Apenas escondia se na folia
Matando tempo
Comendo as horas
Revirando angustias e alegrias
Embalando se em braços, perdendo se nos compassos
Engasgando se com o fel da sovaria

Entre os fatos, cacos e pedaços
O Imago acabou?
Soaria o palpitar dessa vontade
Ecoaria em tons de felicidade
Se o embalo, não fosse encharcado de dor!

Incrustado nas mascaras
Bebendo as esquinas
Enamorando os peitos
Laçando os verbos, em desespero de amparo

Emaranhando o bem estar, com o ato de umedecer o pavor
Trancafiasse as palavras
Prendesse as vontades
E ritma a dor

Quem disse que foi embora
Apenas escondia se na folia
Transformando se em trapos
Destilando os fatos
Tropeçando se nas sombras!
Latente de sofrer
Faças encantamentos
A clarear a percussão
Abrindo alas para o peito
Batucando o sentir
Chorando no choro
Do lançar lagrimas
Ritmando o pulsar
O Som da solidão
E nas bocas,
Das magoas reinvenção

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A voz


Em vestes de silencio!
Passeava com minha criança
Pelos caminhos vagos,
Eu é minha criança!
Enche os passos com esperança!
Parte da criança
Muda o ângulo para ver melhor
Cai em buracos!
Machuca!
Onde jamais vai curar!
Corre daqui, corre de lá
E minha criança! Pensa apenas em gritar!
Como chora minha criança
Açoitada, meche com medo no ferimento
Porque minha criança!
E ferida!
Apenas dói em minha criança
Vestisse de silencio! Com um poncho de magoas!
Engolindo o choro, do jeito que a mãe mando!
Com muito cuidado a passear, para com as vestes não romper,
Se as vestes rasgam?
A minha criança recusa, expressar a dor!
Minha criança veste silencio!
E só em silencio!
Sai minha criança!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

No tempo da prisão


Entre os muros o desprezo
Na espera o ensejo!
Sobre os vôos, o remoto
Abrisse porta, toca se campainha,
Abati rosto, se faz face minha,
Escorre o pálido, no muro de proteção
Descolasse em cápsulas. Neurótica visão!
Limpasse a chegar!
Limpasse a sair !
Lavasse do mundo, em correntes de conforto
Entocado do contato, Alto flagelo é alivio
Perde a sensação
E vive um plagio de delírios!

Del Bestiário

Abrem ansas sobre meu corpo
Castigos, vultos de véus
Pregos em nossos olhos
Felicidade em hidromeu
Agarro-me em penas, fixo em paragens
Envolvendo o caminho, em pontos de ancoragem
Pausas é pausas para inflar
Garrafas e tragos a passar
Passagens e becos a confessar
Há viagem, cabotagem, cantos de Cáliope
Ritos de bem-querer, mãos a oferecer
Ancas a vender!
Volúpia em falso, os mimos das copulas

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Platônico


Esse rosto forte
Mãos pequenas
Um andar duro
Face brava

Reflete e repele!
Atrai é encanta !
Embriagante quando move os lábios
Secretos, Inexatos

Desvio olhar. Mas não escondo os sorrisos,
Frialdade nos teus olhos?
Brinquedos em meus delírios
Apreensão; no eu melodioso

Desbravando o ávido, faminto
A quimera de minhas aspirações


Desfechos!


Ali, Aqui

Ali sentado!
Aqui pensando!
Ali debochava?
Aqui esperando!

Pensando ali?
Degustando, observando
Ali aclamava?
Aqui aguardando!

Curava ali, Cogitando
Concebendo, Tencionando?
Apeteces em relevo!
Embocaduras, foz, desfiladeiros

Em queda
Ali ventava
Aqui frio
Encostos de aqui, sucinta de lá!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Um sentimento


Hoje acordei sem graça nem pardal cantou em meu ouvido, nem uma borboleta sentou em minha janela, mas como já havia dito; fui até o cinema e assiste ao filme que me fez rever, as questões da existência e da felicidade, engraçado a pergunta mais difícil esta aqui, quem sou eu: um conto, um menino, uma lagrima, um riso, um grito, um jeito, um olhar, um velho em corpo de “criança”, a simples pergunta felicidade? Dizem por ai que a felicidade e transitória, e circula pelos passos da vida e que a existência e apenas uma busca para existir.
Bom; minha primavera esta no meio do outono, e quando todas as folhas caem para o inverno meu interior floresce esparramando os ramos para fora do corpo, enchendo o mundo com todos os tipos de flores e espalhando o aroma muito além do real, e se a procura da existência e somente para existir; então existirei ou existo; pois sinto que eternamente estará; primavera em mim.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

“O tapa da fé”A chama de Elizabethe




Um causo de maria
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” João 8:32

"Uma pequena fé levará tua alma ao céu; uma grande fé trará o céu para sua alma." (Charles Spurgeon) 

"Tua fé te salvou." (São Lucas)


As três da tarde! Elizabethe cansada de esperar por Castanho sai em busca de risos e farra.
Liga para uma amiga! A Jô!Ela altamente empolgada convence Elizabethe a uma fogueira de Israel, Elizabethe concorda, mas depois Jô à acompanharia, em um bacanal ao qual seu patrão tinha cedido o convite.

Depois de te andado, meia hora, te pegado um ônibus lotado, lá estava eu! Linda! Para
passar raiva!
Há estória começo assim! Jô veio de alagoas com seus irmãos, todos católicos apostólicos romanos, com fé em virgem Maria. Mais quando viu que a situação aperto. Que Ricardo, viro Ricarda, que Felício já estava urinando cana! Logo me apareceu com esse tal de encosto! É um tal de Macedo, que pra mulher era um santo!
Quando ela me disse fogueira de Israel, disse vamo né, pensava eu que seria que nem festa junina, mas com reza! Uma novena no maximo!
Ai chego lá, fui de branco, com sandália ouro, e todo mundo me olhando, estava me sentido um frango de padaria cercada por vira-latas. Há Jô minha amiga! Lá era irmã Joraima à Obreira! Pra mim é Jô e vai morre Jô!
Todo mundo cantando!Quando o Pastor falo! “ Sinto uma presença, terei que faze uma oração forte”
Todos ficaram mudos! Ele fecho os olhos, e passava as mãos nas cabeças das pessoas, eu só rezando a virgem né. Cada vez que esse homem andava, eu rezava, e o diabo bem na minha frente. Vindo atrás dele a Jô entregando uns envelopes para o dízimo. Ele passava a mão ela dava o envelope.
Foi ai que deu rolo! O diabo do homem passo a mão na minha cabeça, i eu tava bem, até dispensa o envelope! Esse homem me volta e diz que eu estou carregada. Eu li respondi na hora! Carregada com que diabo! Mas pra que fui fala isso!
Esse homem com a mão na minha cabeça, as pessoas se jogando de joelhos no chão!
Mais que vergonha! Esse homem gritava, as pessoas gritavam! E coitado de Jesus que escutava, porque tudo, em nome de Jesus. Eu rezando a virgem santa para me tirar daquela situação!
Foi quando tive a luz! Eu disse a mim mesma né! Sé joga no chão e finge que ta passando mal!
Lá estava eu, linda de branco com minha sandália ouro, no chão fingindo estar derrubada, E o homem falando: “saia demônio”, “ Irmãos estendam a mão frente a esse ser amarrado, e digam comigo, espírito da enganação, espírito imundo, espírito que não deixa nossa irmã te fé, saia dessa vida em nome de Jesus!”
Até ai!Fui chamada de endemoniada, imunda, mas esse homem não resolveu me bate, eu lá no chão, esse homem me deu um tapa. Ai eu comecei a chora de desespero, vergonha, foi quando ele disse calma irmã agora esta liberta! Me pegaram pelos braços, e me levaram a uma salinha! Minha roupa branca toda suja, minha sandália quebrada na fivela!
Me deram água, e começaram a falar sobre o monte Sinai, para onde era levado todos os pedidos daqueles que dessem a oferenda. E quanto maior a oferenda significava maior fé, e quanto mais fé tivesse, mais rápido realizavas meu desejo. Tava morrendo de medo de ser estapeada novamente, então eu falei para que me trouxesse o envelope. Tirei dez reais da carteira e coloquei no envelope, e o homem disse “isso e uma prova da sua fé”, aquele demônio que dize que Deus agora e chantagista isso pra mim e extorsão, e o pedido tem que ir lá para o monte Sinai. E dez de quando Jesus assina diploma. Disse a ele aceita cartão de credito, ai ele me responde: “ no momento a maquina esta quebrada” .Pelo poder da virgem! Agora milagre vem até parcelado! Acabo que dei os dez reais mesmo!
Isso acabo, lá pelas dez da noite. Eu loca para ir no tal bacanal, pelo que meu patrão tinha dito, muita comida, bebida, dança, gente importante!
Fui para casa mudar meu look, coloquei meu terninho, um Luiz quinze, e fui cheia de glamour. Descemos do táxi eu e o demônio do Jô, um casarão cheio de luzes, entregando o convite na recepção olha que chique! Entramos! Na entrada um buffet desses de filmes, tão lindo que dava dó de come. Passamos pelo salão principal até a entrada do salão de festas, sabe tudo muito bem decorado. Quando ia entrar no salão o recepcionista falo não pode entrar com essa roupa madame, logo olhei o traste da Jô, mas estava apresentável!
Ai perguntei né! Mas porque estou mal vestida! “ O homem deu uma risada! A partir dessa porta entrasse apenas sem roupa!” Eu toda arrumada o traste queria que eu tirasse a roupa para entrar! Quando viu que estava com a cara mais fechada que quarto de empregada virgem, logo veio com dois roupões! Colocamos os roupões no closet e entramos na festa! Pelo amor da virgem! Todos estavam pelados! Nos cantos mais escuros em um roçano no outro, quando veio uma senhora em minha direção juro de espartilho falando: “ Olá senhoras, já conhecem o nossa festa, nosso estabelecimento?” Eu logo pensei que seria um conhecer bíblico é perguntei como seria esse conhecer ! A mulher disse me acompanhe! E nos fomos! Com coragem,de sair correndo!
“Senhoras tudo esta dividido,em alas, esse andar gostamos de chamar libertação, o segundo andar dos voyer, a sala a seguir pertence aos prazeres sados.”E assim foi a mulher explicando e eu me assustando, não vó menti que não olhei! Mas pelo amor da virgem! Não fiz nada!
Foi quando escutei uma voz familiar! Lá estava! O purificador! O tira encosto! Ele mais um menino desses alegres, bebendo e beijando umas partes mais quentes do corpo sabe.
Quando a Jô viro, ela grito, “ Meu Jesus o pastor vai me vê aqui!” Eu não entendi nada,e disse mulher o homem e pastor, exorcista, o que ele esta fazendo em um lugar desses com aquele rapaz, olha bem!
Então Jô foi em direção do pastor, aponto o dedo para ele, e quando ela ia abrir a boca. O homem falo: “ Até onde venho pelos meus fieis” Ele olho para mim e disse: “ Ela esta possuída irmã, agora tevês sua escolha” E ia saindo de supetão.
Ai Jô veio até mim! E bofeteou minha cara! Dizendo ser demoníaco! Por sua culpa seria expulsa do céu !
No final da historia verei um demônio! Mas a virgem sabe quais são meus pecados!
Agora entendo aquele ditado, mas cego é aquele que não quer ver!

sábado, 15 de agosto de 2009

Aos pés?


Quem canta em meu ouvido? Esse estrondo interno; estou em três pinturas, e todas me dão um terremoto de emoções, a primeira tem o aroma da manha, um gosto de lagrima, uma inocência do sentir, belo rosto grego com olhos de Isis, cabelos longos na cor de um café de botequim.
No entanto a segunda; arte, uma capela sistina, que percorre as costas o Leão da Neméia, na versão Jamaica! Em seus braços a força de Jah, em seus olhos a fúria e a meiguice de uma matilha. Vive a própria luta contra o falso self! Rebeldia de alma, furacão de espírito!
Essa terceira; um desses encantos da vida, um desses momentos mágicos que te proporciona ver uma Dríade sair de sua árvore, tão intensa como Vodka e suave, a nevoa das manhas, esperta feito raposa, doce sabor romã, Arcanjo Nórdico de curvas insinuantes. Um choque de neve sangue, amêndoas de perto, castanhos de longe, imaginação a mil!!
Estou entrelaçado entre o aroma dessas rosas, no apreciar desses traços, em busca do sabor divino de alma, será que esta na Pêra; gosto lagrima, no bombom que traz ao paladar alucinação, na romã que me rouba a postura, e me da á boca a leve sensação de divino!

“O psicopata e o psicótico!” A chama de Elizabethe



Um causo de maria

Mas que jeito sedutor, nunca diz uma grosseria tão amável e sutil, um discurso envolvente que faz a todos flutuar do chão, seu olhar firme desnuda quem atreve se o encarar, o toque sempre exato nas áreas erógenas.
Esse outro! Fala sem pensar, “grita nunca sussurra”, diz coisas inexatas, á melindrar-se com tudo, um ser de alma torta!
O castanho; exala desejo, me conduz como ninguém, estende os longos dedos entre meus cabelos, e respira ofegante pelo meu corpo.
Alma torta! Me puxa pelo braço como fosse um bicho, vira e meche da um de Shakespeare, e resolve me fazer sonetos!
Castanho não! Sempre a contemplar, diz que sou rosa! E afaga minha boca em seu rosto macio.
Dias tão pesados! O pobre do Castanho anda tão ocupado, tem trabalhado dia e noite, e pensar que o condenado do Alma torta inventa de jogar futebol.
Hoje Castanho juro! Se ficasse comigo, nunca que choraria, e não haveria dor que doése.
É o condenado do Alma torta, diz que o bom de amar e sofrer nas entre linhas, ainda não entendi, o que ele quis dizer com isso não!
A caminho do trabalho quando encontro Castanho, ele sempre me da um bombom junto com bom dia, dizendo: “Um doce para um doce”. Quando chego no trabalho e vejo Alma torta ele fala: “ Vamos Beth deixa de preguiça” ainda por cima me chama de preguiçosa!
Ah!E o poema que Alma torta me fez!
Em castelos de caju
Eu tenho em pensamento
Uma face de Maria
Contra o vento dos cabris
Agora o homem cisma em me chama de cabra!
Castanho me chamo para sair, o coitado não esqueceu a carteira, mas como e um sujeito de muita confiança, o gerente do botequim disse que poderia pagar depois.
Eu também fui com Alma torta a um rodízio, o cara e um animal, comeu mais de dez quilos de carne, e queria levar as sobras para casa.
Em uma passagem, aqui perto de casa, Castanho me “pois” nos braços, aquele perfume, devia de ser importado. Chama-me de rosa eu dizia, e quando estava quase a romper com virgem Maria. O diabo do celular do homem toca. Ai melo né!

Esse Alma torta agora diz ele que vai estudar astronomia, a lei das estrelas, e invento que eu agora sou um corpo celeste!
Bem que disso eu gostei! Corpo celeste! Deve de ser algo santo!É melhor do que cabra!
Mais Castanho tem o pé no chão!É doutor advogado, tem um monte de cliente importante, do panamá, ele diz assim “meus constituintes ou clientela estão localizados no Mar das Caraíbas”.
Alma torta, me chamo para sair! Eu toda arrumada de scarpam, com vestido balonê, brincos de chapola, anéis Geek, e minha bolsa The Butt Bag, é o condenado me leva no meio do mato com um telescópio para ver a tal da constelação da baleia, agora ele acha que tem baleia no céu!
È estranho castanho me teve essa semana, domou-me como por feitiço, aquele jeito de toca, mas agora não me atende, ontem o vi, e ia li dar um beijo, ele segurou firme em meu braço, e apenas disse somente em segredo. Deve de ser com medo de manchar minha reputação!Vira e meche vem visitar meu quartinho!
Alma torta ainda me escreve, os poemas de cabra, mas o castanho, nunca mais me chamo de rosa.







sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O bilhete


Se a lembrança fosse inexistente, se o sol não brilhasse, se á chuva não fizesse sentido, se o silencio do vazio, fosse apenas o doce vento que toca, ou notas musicais que se perdem em meio da multidão que caminha,caminha.

Palavras perdidas, sentimentos traídos, um objeto de transição que sou, não irei cultivar palavras que não são minhas. Aquele trago no cigarro, aquele gole d’água, Fugindo dos orelhões, se manifestando em qualquer ligação, o desligamento de minha alma externa, fez acordar minha alma interna, hoje qualquer rabisco na parede faz sentido, todo cheiro, tem aroma é odor.

As manhas não são mais manhas, e a luta de toda minha vida.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Verdade


As perguntas são as mesmas, procurar razão na vida, sublimar qualquer partida.

O enredo começa e termina por um fim desajustado, certo dia passei por uma calçada e havia um papel a brincar no chão, o vento soprava e o pairava no ar, como estivesse em ondas. Verdade ou não, o que será a verdade, muitas vezes me pergunta quanto existi de verdade, os humanos sempre defendem sua verdade, os critérios de sua avaliação sempre passam pelo seu núcleo pessoal, a dor é sempre maior quando e sua, e a dor do outro e sempre bobagem.........

Ausência da espera


Mãos frias sobre o rosto, ali soprava vida fora

Ardia em brasa, acalento, suplicio, misericórdia

Querendo entender o doce vento !

Que me acompanhava em solidão !

Pulo virgulas, faço versos

Sopro fumaça pelo ar, Desce queimando, já distante

Mas esquecem de berrar

Nessas praças noites longas,

Esses cânticos se espalham

Balançam as lâmpadas penduradas

Se implantam nas calçadas

Dominam os prédios, avenidas

Invadindo o concreto; Britadeiras de idéias

Demolindo os dogmas; Guindastes de inovação

Fundamentando a vida com massa de oposição!

Alma e o espírito


A alma canta, o espírito Dança

A alma envolve, o espírito abraça

A alma pensa, o espírito fala

A alma sofre, o espírito chora

O espírito grita, fala sem pensar

O espírito enfrenta, tudo á impulsionar

O espírito derruba, esmaga

O espírito não pensa em amar?

A alma pede, o espírito faz

A alma acolhe, o espírito espreita

A alma é doce, o espírito amargo

A alma ama, o espírito; te da o desejo de amar!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Desejar, Querer, Admirar, Fantasiar......


Todo amor e benigno, mesmo que te mate!

Durante oscilação de dias frios, e noites longas de olhos abertos, pupilas delatadas, pego-me a pensar, á fantasia, sua existência esta na inabilidade de realizar o desejo. Mas nem todo desejo quer ser realizado! Persistem desejos que são apenas fantasias! Ou a fantasias que são apenas desejos?

Inauguro a reflexão, passando o arco sobre as cordas da rabeca do pensar, enquanto o maestro conduz com batuta de devaneios, destroncando os esboços de idéias, ao colorear as imagens fixadas na abstração, esse pensamento diminuído de desejo, que ele tem que ser realizado, quantos desejos teens; que nunca contara a ninguém!

Fantasiar, entressonhar ,devanear, andança pelos vales e castelos, Branca Flor de lábios rubros, espera o cavaleiro, perseguições nos Andes, buscar o santo grau, rasgar um corpo, dominar o mundo, matar alguém, conseguir a eternidade, estuprar uma linda mulher, abusar de uma criança, que desejo esconde então a partir daí temos o parto: O desejar é a mãe da fantasia, nesta linha, fantasiar e a impotência de realização, parte do mundo, parte do nosso eu que não suportaria tal execução, tendo ai divisões do sentir entre desejar,fantasiar, querer,admirar. Esse rascunho nos coloca que a fantasia vive dentro, das necessidade humanas, o humano sem fantasia é inexistente.

Mas o que dissocia as três maldições e bênçãos, iremos colocar aqui dois planos, o plano das idéias, o plano da realidade. No plano das idéias pode ser o que quiser, ter o que quiser, e um mundo seu, pode ate mesmo enfeitá-lo tornando aceito no plano da realidade. O mundo das idéias te coloca no patamar dos sonhos da o poder de abstração e sublimação( Conceito psicanalítico), levando a utopia que será o combustível, para o discorrer nesses abismos existenciais do plano da realidade.

A possibilidade; de um mundo de sonhos!


Caminhava lentamente dentro do copo, onde desfigurando meu rosto, derramava lagrimas sobre um papel branco, é lamentava a ausência de mim!
Nesses rasgares de carne, soava no vago do meu intimo, displicência!
Tristemente escutava meus gritos, enquanto a dor me consumia, cada lagrima que pingava no papel, escorria uma frase no tom da tinta. Embalsamando meus sentires, e dos choros em poesia!
Sofra com o caos e viva com agonia, a vida torna –se sádica ?
Na vida adquires duas certezas, quanto mais viver, sabes que ainda não aprendeu, e por mais triste que seja a tragédia, a dor e um ótimo doce nos lábios!
Sentado em guias olhando o céu, perdesse em um mar de pipas, andando pelas madrugadas sempre a um ou dois bêbados cambaleando por um amor perdido, nas várzeas á sempre flores coloridas, e o cheiro do café espalhasse pelas padarias; as cinco da manha!
A bela moça esta no ponto de ônibus. E aquele velhinho sempre compra o jornal!
Meus cabelos crescem cacheados, e a vários livros para enfeitar a cuca e enfatizar a alma, e os varais expressão os dias, cheio de roupas brancas.
O teatro, uma nova interpretação de nossas próprias faces, a musica nas ruas, rostos vivos em todas as partes de risos a gotas salgadas.È aquele garoto traquina alegrasse com um pirulito. Agonia; uma piada, ou sou masoquista!
Cedo ou tarde descobres onde esta, mas as costuras da realidade não me faz sentido algum!

Taciturna


Nessa noite cheia de nevoa, me peguei a pensar, nessa poetisa que me deu a possibilidade de continuar, vaguear em linhas, a correnteza do Desejar, Querer, Admirar, Fantasiar. Sincronicidade Taciturna, é melhor ficar com o lado silencioso, então irei GARATUJANDO entre linhas, teclas e pensamentos.

O querer, este costurado ao desejo?

Ou o desejo leva ao querer?

Ou só se quer o que deseja?

Exprimir terminantemente a vontade gerada pelo desejo, pensar em realizar. O desejo só é bom quando a imaginação é prazerosa e lidando com a realidade, se não será sublimado para ser aceito em nosso plano de realidade!

Sendo assim o querer brota do desejo, podendo se manifestar em ação, e pela incapacidade de realizá-lo ou sublimá-lo, o querer manifesta-se por pontos da criatividade ligados a fantasias! Uma maneira de expulsar esse sentimento de angustia de dentro da alma e a arte; como Vladimir Velickovic, que coloca em seus quadros a violência vivida, talvez se colocando em irascível para lidar com esse querer de paz interna. Mas pode ser uma composição de Beethoven, ou uma criança ao desenhar um mundo cheio de seres místicos, ou afogando á sua Barbie. O desejo tem que ser manifestado, e o querer quando frustrado rasgarás para fora de qualquer jeito, em pinceladas, notas musicais, poemas, podendo levar a loucura já que esta e a incapacidade de manifestar o eu.

Neste desabafo de um nefelibata, o querer é apenas visto quando liberado pela realidade, mas pode se ter uma visão turva desse plano, deixando a possibilidade deste querer ficar frustrado e caminhar eternamente a insatisfação.

Todas as palavras aqui escritas levam-me; que o querer e uma das maiores e mais complexas sensações, e deixarei para os poetas, e mesmo assim digo não á nada melhor; do que querer é querer!

A paixão



Nossa como e difícil se apaixonar, por onde anda Eros, aqui estou com os dedos cravados dentro do esterno abrindo minha caixa torácica expondo meu coração, me diga quanto custa uma flecha; meu tato, paladar, visão, audição, olfato, que sentido quer tirar para me dar essa flecha cheia de veneno de amar, vem Vênus se vão Afrodites e nada balança meu peito, que saudade do sentimento, mas não tente me enganar com arquiteturas cheias de cultura, vou sentir o gosto e não me encantar, não se trata de afago ou de dialogo e sim um choque de Selfs, explosões cósmicas delírios e alucinações, sei já confesso que escutei a historia onde todos os sentimentos esperando sua denominação acima das nuvens brincavam, e a loucura empurrou a paixão de frente a uma roseira a deixando com os olhos feridos e cega. Com culpa a loucura prometeu guiar a paixão a onde for e para sempre a loucura e a paixão andaram juntas, de tudo isso sei, mas sou louco sem paixão.

O que quer Eros? Para rapidamente acertar meu peito!

Holding perdido!!!


Um dia rock, mais uma crônica, diga-se de passagem, e como sempre vou transcrever através da ponta da caneta o resto do suicida que hoje mata em palavras suas vontades, voltando a historia da frase do catador de papel; “O maquinário esta doente, a maquina paro!”

Chega um dia onde se passa por passar e dias são apenas o cruzar da carruagem de Apolo pelo céu, mas os santos caem e as bruxas dançam, e a procura pelo Holding do Winnicott, onde esta o afeto saiam a procurar este abraçar perdido, este toque divino que cessa qualquer choro e pranto, esse pensar espiralado que não me faz dormi sobra apenas Yamandú aqui, em um dia na mesa do bar dois caras se perguntam, o reconhecimento e preciso para a formação do psiquismo, e um diz não o psiquismo e intrinsecamente formulado e não depende de nada externo, e o outro, o psiquismo e formado pelos fatores extrínsecos, a questão é “O maquinário ficou doente” , podemos nos basear nas superfícies, e preciso citar cada autor que conhece e usar diplomas como espadas para se defender ou atacar,sempre a contar a lado da fabula ou conto que te interessa, a historia e sempre mais bonita quando é da Disney dane-se o que e real viva o fantástico, é reconhecimento realmente depende dos outros, porque e projeção sua,reconhecimento então e como a paixão partes de dentro de nos que devem ser vividas no outro e reforçadas, mas para sempre estará a frase “O maquinário esta doente” , o corpo e maquina e toda

projeção acaba, então eternamente estaremos a procurar o Holding e nunca iremos achá-lo!!!!!