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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Monologo à setembro


Para os olhos, da cor de “enxurrada”!
Portas encolhidas!
Sopro antivida!
Lapides de esquecimento!
De-me juízo, para fugir dos orelhões
Morfina para agüentar o câncer
Morte a todas as células infectadas, da ausência! Da saudade!
Dos sonhos que formulei!
Da anima que projetei!
A mentira, que vivi!
Os pedaços que arrancaram!
Pelos lábios que me encantei! Apenas contatos de lembranças!
Quando tratasse de alguém, e nunca de “Prometeu” ( Eu)
Veio como tempestade, partiu como uma brisa (O amor)
Pela fresta da porta!
Depredei meus quereres, todos em setembro!
Policiei minha vontade, joguei aos ventos
Matei meu sentido, pelo resto de dignidade!
Proíbe-me dos aromas, de flores a chocolate!
Rasgando-me em destilados, pela farsa que foi
Chamou-me de indeciso, fútil, traidor, imbecil, covarde
E na primeira chance, lançasse em “amor”!
Sempre foi alguém, não “Prometeu”(Eu)

Desconfiou de minha essência!
Fez-me sentir carnal! Em banhos de alma!
Acusou-me de animal!
Pelos desejos à setembro!

Ajoelhei! Tomando culpa! No ápice do desespero!
Quase me troco por tumba!
Acusou-me de tragédia! Dando-me colo de dó!

Sai sem chão pelo mundo, pensando que era igual!
Embriaguei-me de perfumes, sujeite-me a lençóis
Ganhei diversas feridas, a provar que podia!
A brincar com minha sensibilidade!
Fiz-me de puto! Lacrimejo todos os dias!

Matasse para mim! Suas próprias palavras!
Aparece em e-mails, nos meus ciclos de datas!
Contemplando eternidade, das cores do arco-íres!
Dizendo que é eterno os seus sentires!

“Quando lembro de esquecer! Esqueço de lembrar!”

De minha voz, apenas gritos de silencio!
Porque?
Meu sentir me sufoca!
Com tempo! Percebesse!
Para setembro, palavras são gramática, métrica, diversidade
Escolhe quem amar!
Apaixonasse por status!
Chamasse de sensível!
Diz que ama! Larga como lixo!Ameaça!
Lançasse a braços, por fome, frio!

Não sou como setembro!
Pelos soluços do meu chorar
Quando adoeceu minha alma
Pelos beijos de cicuta
Onde sempre tive certeza
Do agarrar de sombras
Que setembro trouxe
Rezo pela liberdade!
Por uma flecha de Eros!

Esquecerei o que fui
Esquecendo o que era
Nunca foi “Prometeu” (Eu)

O contato!
Alimentaria os laços, ou impasses
Geraria envolvimento, entre setembro e seu romance

Agachado em covas, escondendo-me de setembro
Negar; jamais!
Aprendi com o que era!
Apenas flagelos da existência!
Tratava-se de alguém!
Menos “Prometeu”! (Eu)

5 comentários:

  1. "Saudade é amar um passado que ainda não passou,
    É recusar um presente que nos machuca,
    É não ver o futuro que nos convida..."
    PABLO NERUDA.

    Quantas vezes encontramos a felicidade ?

    Eu tive o maior amor do mundo. (e toda felicidade)

    Desespera, sauda, existe.
    Confusão corroedora...
    calo-me!

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  2. Maravilho,sim. Como sempre.
    Surpreendo-me cada vez mais.
    ''Beijos de desvaneios''

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