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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Despeito


Um minuto moderno!
Todos inquietos; para voz do rapaz
Gritando desvairado!
Brincando, exaltado!
Tomando no cu das ideias!
Dançando bolero; com pasciência!
Juntando atos de fatos!

Um minuito moderno!
Aplaudindo as bobozes
Lambendo o rabo de diplomados!
Trepando em papos sem sentido!
Decorando frases; para abrigo!
Tornando teoria de defeza
Contra seus altos ataques!

Filhos do caralho!
Aprendizes de encéfalos!
Bebedores do moderno!
Tragam metafisica, sopram concreto
Engolem inlucidez, cagam razão
Respiram libido, é negam o amor!

Confundem nossas mentes, com lagrimas de não dor
Mentem friamente, as mentiras que contaram!
Fingem não sentir!
Em uma confortavel poutrona; deliciando-se de falsos risos

Atacam com a lógica!Meu morrer emocional!
Das palavras em argumentos, isentos de sentir

Enlatam idílios!
Vendem como putas!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Algo


Aspas para mim
Nas veias tristes, sopros de saudade
Nos versos; inversos;
Medo e saudade!
Estranhos rostos
As pessoas do mundo inteiro;
Dormem bem
Pelo calar de ninguém;
Inóspto!
Transcreve calado!Errado!
Cavidades vazias
Cheias de algo!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

“Negação”


Como quero;
Dizer adeus!
Aclamar o vôo
Ficar entre o vazio
Que esta!
Poltronas de idéias, vão possuir
Deitar entre múmias
Enamorar estatuas
Paciente em terno e gravata
Remoer, e destruir idéias inatas
Sufocar o isolamento de nós!
Quebrar mesas e servir pratos

Como quero!
Dizer adeus!
Encostar em travesseiros!
Comer salgados!
Vender quem sou
Torna virtual!
Esquecer os livros!
Desprender psique!

Como quero!
Dizer!

“Racionalização”


Escrevendo por distração!
Ajuda na ortografia, gramática
Apenas uma distração!

E uma questão de técnica
As vezes vicia um pouco!
E o costume!
Mas faço pelo conhecimento
Crase, Agudo, Circunflexo, ( Trema)
Pode até ser o que sinto!
Porem!
Na medida que quero!

“Supressão”


Feche a boca do galo!
“Ele apenas canta bobagens”
Vire a fazenda em fato!
Faça fadas de fodas
Bonecas heroínas
É sangue de meninas!
Passe tudo no moedor de carne
Lingüiça da gentileza
Drama da novela
Serviçal da realeza
Meretriz da imperatriz
Quadros de tristezas!

“Formação Reativa”


Engarrafe a vontade de matar!
Comesse a amar as falsas
Apreciar à criatividade de manipulação
Por o prazer em risco?
Engole!
Lambendo facas!
Mastigando giletes!
Sorrindo sangue! Agradando!
Escapam sorrisos de tortura
Detestasse açucares!
Sempre digo!
Adoro as condutas
Transmutasse; eu!
Para não perder; nos!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

“Projeção”


Nele; está ódio!
Aquele é o rancor!
Tão decidido como ninguém;
Pena que a penalidade!
São lacunas obscuras, de desculpas (e culpa);
Joga-se pelos corredores da guela;
Digere por pura obrigação
Que solitário; coitado!
Depende da emoção
Viciado em adrenalina, posturas, banalidades
Nem as noras (noradrenalina) o escapa
Tem medo das meninas;
Vai que apega-se!
As saias prendem sua atenção
Costas encharcam suas vistas
Mão; não confia à ninguém!
Só se da completo
De parte à parte
Encanta-se como desencanta-se
Num encostar de cílios!
Morre, apaixona-se
No fechar de pálpebras!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Monologo à setembro


Para os olhos, da cor de “enxurrada”!
Portas encolhidas!
Sopro antivida!
Lapides de esquecimento!
De-me juízo, para fugir dos orelhões
Morfina para agüentar o câncer
Morte a todas as células infectadas, da ausência! Da saudade!
Dos sonhos que formulei!
Da anima que projetei!
A mentira, que vivi!
Os pedaços que arrancaram!
Pelos lábios que me encantei! Apenas contatos de lembranças!
Quando tratasse de alguém, e nunca de “Prometeu” ( Eu)
Veio como tempestade, partiu como uma brisa (O amor)
Pela fresta da porta!
Depredei meus quereres, todos em setembro!
Policiei minha vontade, joguei aos ventos
Matei meu sentido, pelo resto de dignidade!
Proíbe-me dos aromas, de flores a chocolate!
Rasgando-me em destilados, pela farsa que foi
Chamou-me de indeciso, fútil, traidor, imbecil, covarde
E na primeira chance, lançasse em “amor”!
Sempre foi alguém, não “Prometeu”(Eu)

Desconfiou de minha essência!
Fez-me sentir carnal! Em banhos de alma!
Acusou-me de animal!
Pelos desejos à setembro!

Ajoelhei! Tomando culpa! No ápice do desespero!
Quase me troco por tumba!
Acusou-me de tragédia! Dando-me colo de dó!

Sai sem chão pelo mundo, pensando que era igual!
Embriaguei-me de perfumes, sujeite-me a lençóis
Ganhei diversas feridas, a provar que podia!
A brincar com minha sensibilidade!
Fiz-me de puto! Lacrimejo todos os dias!

Matasse para mim! Suas próprias palavras!
Aparece em e-mails, nos meus ciclos de datas!
Contemplando eternidade, das cores do arco-íres!
Dizendo que é eterno os seus sentires!

“Quando lembro de esquecer! Esqueço de lembrar!”

De minha voz, apenas gritos de silencio!
Porque?
Meu sentir me sufoca!
Com tempo! Percebesse!
Para setembro, palavras são gramática, métrica, diversidade
Escolhe quem amar!
Apaixonasse por status!
Chamasse de sensível!
Diz que ama! Larga como lixo!Ameaça!
Lançasse a braços, por fome, frio!

Não sou como setembro!
Pelos soluços do meu chorar
Quando adoeceu minha alma
Pelos beijos de cicuta
Onde sempre tive certeza
Do agarrar de sombras
Que setembro trouxe
Rezo pela liberdade!
Por uma flecha de Eros!

Esquecerei o que fui
Esquecendo o que era
Nunca foi “Prometeu” (Eu)

O contato!
Alimentaria os laços, ou impasses
Geraria envolvimento, entre setembro e seu romance

Agachado em covas, escondendo-me de setembro
Negar; jamais!
Aprendi com o que era!
Apenas flagelos da existência!
Tratava-se de alguém!
Menos “Prometeu”! (Eu)

domingo, 6 de setembro de 2009

As margens da tristeza


Pelos botecos, os versos,
Rugas sobre à mesa
Lembranças de tranças, doces de incertezas
Copos de saudade, brindes ao velho
Acordam os garotos!
Olhando uma estrada colorida, marcada
Com guias de loucura, asfalto de liberdade

Dos copos, as frases
Da euforia, saudade!
Das manhas não dormidas,
Das noites vividas,
Dos impasses!
Agora meu peito para
Na fração de segundos,
Rostos é rostos, ficam aqui
Pela turbulência na travessia!

Ficam sonhos, planos, viagens
Há imaturidade, perdesse no mundo,
Do medico, açougueiro
A o ateu, Religiosidade
Da pureza à puta!
A acorrentados, liberdade !
Mas!
Nos copos, saudade!

sábado, 5 de setembro de 2009

O lirico..


Ele vem, ele vai, se perde em Paganini encontra-se em Glória Salles, o cheiro dos lençóis por muito ó ativa, as historias de corações partidos nesses bares da vida, as vezes o contraste da cidade, hoje especialmente a luz do monitor. E os berros começam! Onde perdi o poder de estar cego, quando beijos viraram tapas e tapas se transmutaram para beijos. A partir de que momento meus olhos ganharam o dom é a maldição de estar costurado ao realçar os fatos da vida, e cintilo e explicá-los ao ter uma visão do oceano em constelações, pequenos universos dentro do ser.
Quem sabe a psicanálise, Carl G.Jung, Mario Quintana, Clarice Lispktor, Focault,Voltaire, ou Nelson, mas que briga, um peito amargurado talvez, um ego partido quem sabe, um parto do eu; quem dera!!!!!!!!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Funções do ego


Percebe o contorno da boca
Bate desejo!
Lembra-se do seu olhar
Segura, o contagia!
Ativas lembranças
Perde-se em medo
A tamborilar os dedos
Disfarçando o desconforto
Olhos não negam
Expressão alma no corpo
Pálpebras inquietas
Cílios se chocam
Voltado a pensamentos
Mordendo os lábios
Dessa fome constante
Da boca; na boca
O anelo
A ânsia
Do áspero; beijo!