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sábado, 13 de agosto de 2011

terça-feira, 26 de julho de 2011

Luiz Gonzaga - Xaxando e Cantando em filme

Comendo fumaça

Escuto cada coisa a o pé do ouvido!
Leio cada coisa nos lábios alheios!

Andando com meu companheiro entre os dedos
Sonhando em ter super poderes
Com o pensamento em uma Pub!

Rasgo a noite em velhos textos, momentâneos.....

Nos rio de meus sentimentos, deixo correr tudo
Embora as margens desgastem-se, Causando erosão
As vezes nós colocamos em testes apenas para sermos reprovados,
No ponto de ônibus! Do lado de um ponto Histórico, vejo rostos que são meus, e como se parte de mim estivesse fora do corpo, e algo naqueles olhares soltos e sábios me dissessem que ainda não vi nada!

Comendo fumaça


Faço lembranças, Alvoroços, doces de infâncias
Leio jornadas, saídas e entradas!

Comendo fumaça, faço pensamentos
Perco-me em lembranças
Entro em 1990!
Escuto Genival Lacerda;
Vejo meu pai rebocando a casa
O suor escorrendo, nesses dias de calor do subúrbio
Todas as crianças brincando em um terreno baldio
Meu cenário de aventuras
Em 1990!
Vejo uma pilha de fixas telefônicas
Orelhão comunitário! kkkkkkkkkk

Sinto o cheiro de buchada!E meus pés descalços cheios de barro
Gosto da tubaína! Tutti-Frutti!
Escuto o carro que trocava tele-sena por pintinho colorido
___ Venham todos! Você dona de casa! Você criança! Aceitamos panela velha, bujão de gás,
Tele-sena e vasilhame..........

Esses carros troca-vão de tudo!
Por pão doce, pamonha e o melhor; sorvete
Sempre roubava as garrafas de cerveja de meu pai!
Em 1990!
Vejo meu jovem pai a rebocar a casa!
Vejo uma beliche!
Uma teve de tubo 14 polegadas!
Um circulador de ar!
Um comado de quarto, sala e cozinha!
E um radio com muitas Fitas!Originais!kkkkk
Em 1990!

Salada mista na rua!
E me vejo implorando para minha babá me ensinar a beijar!kkkk
Em 1990!
Lembro do Mappim em frente ao teatro municipal de SP!
E meu pai com uma sacola cheia de chocolates!kkkkkk
Em 1990!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Soltura

Soltando o sutiã das palavras
Comendo letras, escrevendo errado
Nessas noites longa de frente a tela pergunto-me, O que falta?
Coragem, vontade,
Besta coração, doces ilusões
Quero ser enganado, quero ser traido por mim
Cair de bêbado e achar que estou certo por estar errado
O que falta?
Para uma prosa, uma retórica, uma poesia
No canto sujo dos meus pensamentos exala um cheiro de perversão
Com centenas de mulheres nuas a beijar meu corpo
Mais o portão de minha moral, procura o cafuné de uma donzela
Por baixo de minhas pernas sonho em sair pelo mundo
Mais acima de minha pelve vem a vontade de fincar no chão

O doce ilusão
Sonho ver o formato do mundo
Quero escutar os timbres de vozes e gemidos
Atros vago por respostas!E perguntas!
Debulhando seios, e soltando o sutiã das palavras...

sábado, 19 de março de 2011

Hoje resolvi escrever um poema..........

Ainda procuro seus lábios?
Por lábios;
Que abracem-me, que sequem-me, que matem-me
Ainda tento esquecer, conhecer
Tapear, entender, pensamentos!
Racionalizar o amor, esquecer da dor;
Que da amar!

Olhos que não brilham
Ligações pela mera biologia
O seguimento do macho alfa
Tão animal.

Que que tem o amor a ver com isso?
A distancia alimenta a recordação do objeto amado
Uma vez amor, sempre amor
Pois quando se ama, apenas se ama!
Se ama o passado!
Se ama o que foi!
Se ama quem foi!
Se ama o que poderia ser!
Se ama quem poderia ser!
Ou a possibilidade de ser!
Apenas se ama!
E quando saber que é amor?

Amor?

Há o amor!
Não pode ser traido, trocado, ou substituído!
Porque tudo e alimento ao amor
E como uma peste que destrói partes suas e te faz um zumbi
Encéfalo o amor?
Não sei!
Nem poderia saber!
Mas afinal
Saber que se ama
Ou amou;
E tão bom!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Room service

Uma dose de lembranças
Uma porção de memórias
Uma salada de FleshBacks....

Nesses dias de janeiro
Auto trancafiado
Escondido do sol

Nesses dias Slavieiro
O sol corre nas vidraças
Onde se sobe e desce
Levando pratos de passa tempo
Chás de saudade
Fatias de alegria

De passagem
Em viagem

Nesses dias de janeiro
Onde o calor feri, mata, maltrata
Nesses dias entre faces á faces
Esqueci?
O calor feri, cura, reconfigura
Em dias de janeiro
Levo e trago partes de mim

Subindo e descendo
Pelo meu self
Pendurado no pedestal de minhas idéias
Convicto de meus ideais
Levarei milhares de sabores, odores, aromas,
Não sou capaz de dominar o sentimentos entre os pratos
Mas de apreciar a expressão dos seres
Do cansado desiludido
Ao confuso zangado
Do amante ferido
Aos desejos jogados
Nos pedidos
Em janeiro..............