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quinta-feira, 25 de março de 2010

Ontem sorri andando!


Aguardava um palpitar!Vermelho!
Seu rosto dizia sim
Sua boca proclamava não
E murchava em mim!Os encantos!

Reclamava!Vermelha!
Sobre minhas palavras pelo ar!
Mesmo que tolo, sou assim!

Da boca a sonho?
Do sonho a boca?

Descia desiludido
Na avenida do repulsar
Uma angustia a controlar
Mas só conseguia rir de mim(kkk)

Sei é tento afastar-me
Seu querer não pertence a mim!

Começo a preocupar-me
Quando deixo os prazeres!
As noites nos bares!
Ao gole quente de conhaque
A embriaguez de palavras
E bocas negadas!

Da boca a sonho!
Do sonho a boca!
Seu querer não e para mim!

Enquanto caminho esperando um vibrar
Quieto e mudo fica meu celular!
A repulsa apoderasse de mim!

Mas apenas consigo rir!
Seu querer não e meu!
Repele-se os encantos de mim!

o chamado


Chamei pelo celular
Que antes não queria tocar
Reclamei a blasfemar
Heresias!

Agora confuso estou
Molhando meu coberto
A um sorriso de distancia
Heresias!

Finjo não perceber
Finjo não conhecer
As heresias de mim!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Sintomas de um poeta


A vontade de abraçar!
Um morrer de sensações
Preguiça!
Desejo!
Amores platônicos
Revolta!
Embelezar tudo!
Enfatizar os sentimentos!
Amar "capitus"
Beijar com palavras
Dormir com a alma
Acordar com a loucura
Entristecer!
Afogar-se em prantos de amor
Quem não é poeta?
O bilhete escondido
A sensação de perca!
Sentisse confuso!
Os versos do primeiro amor
Quem não e poeta?

Embebe-dar as esquinas
Arrancar os sentires
Repetir as palavras

Quem não e poeta?
Passar para tinta
Colocar no papel
Brigar pelo msn!
Quem não e poeta!

Escutar melodias
Que tirem sua emoção para bailar

Quem não e poeta?

A espera de mãos frias
O coração saindo pela boca
Essa disritimia da vida
Quem não caminha pensando?
Quem não chora e um desfecho!

Imagina, espera o retorno do amado

Fica doente!
Tem febre!
Entra em frenesi
Para tocar seu intimo

Vaga na loca pelo mundo
Anseia com medo!
Desabitado!
Uma jornada pela madrugada
Nas cruzadas, do toque
"A espera de sentir vida em si"
Quem não e poeta?

Para dizer amor!

Esse coração latente!
Descompassado!
Desajeitado!
Desesperado!
Despreparado!
Morto e vivo para amar!

Quem não e poeta?
Quem não e poeta!

Essa Brasilidade


Eu gosto de brega!
Eu "curto feijão com farinha"!
Meu sono tem "suingue de Gonzaga"
Com pulsar de zabumba
Cafua!
Sou mestiço! Latino, candomblé,
Judeu, cristão, budista,alemão
Japonês, asirio, fenício, tupi!

Faço simpatias!
Tenho rituais!
Gosto de samba é escuto Led zeppelim!
Minha cor e marrom!
Branco, mulato, vermelho
Amarelo,pardo, indefinido!

Eu ando de canoa
Eu sou indio!Lindo!

Danço tupinanbá
Tenho orixa!
Carnaval, quaresma,
Ovo de páscoa, natal

Presto homenagem a juno
Coloco Santo Antonio de castigo!

Digo abajur, ateliê,
Acarajé, agogô
Faço encrenca
Sou Chique
E tomo chop no bulevar!
Germânica!
Cafuzo! Cafua!

Adoro beldades!
Dessa cor indefinida!
Das altas escandinavas
De sotaque arrastado
As baixas e bravas nordestinas!

Amo esse choque de retinas!
Dos azuis do sul!
O mel do norte!
Aos castanhos oeste!
Os verdes nordeste!

Eu sou botequim! Bar!Adega!Coffe break!
Fim! The end!

Cafuzo! cafua!

"Agarrão,beijoca,Trepa"
"Si aconchegue"
" Venha cá neguinho"
"Mozão, paixão, carinho!"

Eu sou misto!
Misturado! Dado!
Mau encarado!
Adorado, desandado!
Oferecido! Prometido!
Amado!

Esse som de gostos!
Essa vitamina de faces!
Essa briga de cheiros!
Do frio, calor
Voracidade, vontade!
Desvelasse em amor, carinho
Mágoa, Saudade!

The end,End ,Final,fin
Конец, نهاية

Kraj, Fim, final, saudade!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Entre cá e lá!



Digo que perco
Assim ri de mim!
Digo que faço
Mas não quero provar!

Andando pela rua desconstruída
Desse caminho dado
Pela minha boca idealizada
Dando as costas a vontade

Nessas horas de papo
Deitei-me com a alma
Tomei doses de prazer
Com pedras de encantamento
Ressacas de loucura

Ao começo do copo encantamento
No meio do drink tesão
Para mais do meio vontade
Ao seu final ilusão
Sai para beber!

Esse amargo


Ontem travei
Ontem amei
Ontem esqueci

Ontem foi agora depois e amanhã
Enquanto o peito palpitava
Minhas lágrimas escorriam
Por dentro?

Engasgado salivava
Enquanto os olhos direciona-vão
Meu globo ocular, negava
O silêncio consumia!

A todo passo um impasse
Me fiz da caça por um dia

Mas ontem! Minha boca ardia
Pelas mordidas da raiva
Que dançavam dentro da minha vontade
Fiz do começo um fim
E mudei a direção
Apenas contornando esse vento de ontem para amanhã
Quem sabe um dia!