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sábado, 12 de dezembro de 2009

As minhas partes cinzas



Os meus enroscos!
Tenho mais mulheres na vida
Do que muitos terão na vida
Cada uma com seu tom,aroma é sabor
Amores de uma semana!
Amizades eternas!
Partidas de saudade!
Com cheiro de intriga
Moléculas de pólem
Que invadem minha corrente sanguínea
Isolam as sinapses, tomam minha razão!
Essas flores!
Vem como ventanias
Partem como brisas
Ou acaba em tempestades
Certas flores deixam um gosto amargo, mágoa!

Misturam-se com o Self, tornam-se parte do eu
Alguns aromas vão com o vento
Outros; intensificam-se com o tempo
E tornam-se o TIC TAc!
Viram o próprio tempo!

Nos jardins sempre há, as que destacam-se!
Ganham nomes, ganham vida
Ai!Reparto-me!
Deixo meus olhos! (Fixos em uma flor)
Deixo minha boca! (Entrego a um sabor)
Deixo minhas respostas! (Malcriadas)
Deixo meu pensar! (Fixos na flor)
Deixo minha Lógica! (Viro emoção)
Deixo palavras soltas! ( Versos)
Deixo meu animus!
Pelas vozes sonoras!
Das meninas choronas!

Durante esses caminhos!
Ganhei
Perdi

Lembranças eternas!
Dos abraços não dados
Das bocas não tocadas
Há o afago completo
Risos revividos na mémoria
Amores platônicos
As linhas de Eros
A melhor amiga da infância!
Um ardor de amor eterno!

Feridas sempre abertas
Vozes nunca esquecidas
Jeitos jamais encontrados
Nas flores andantes
Do meu pequeno, colorido, perfumado,jardim é Universo!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Como anda triste nosso conto de fadas..........



Estamos sem castelos
Estamos sem princesas ou príncipes
Vulgo de ladrões!
Aqueles que roubam sonhos
Transparece nas letras tímidas
Dos nossos versos sem musa
Do nosso peito sem sacode
A nosso substancia inerte
Essa vontade de saudade!
De beijar as mãos, é entregar flores
Brincar sem medo do ridículo
Espernear para chamar atenção
Fingir que esta tudo bem
Calasse frente os muros!

Onde estão os dragões?
Duendes, Grifos, Unicórnios, Fadas
Onde esta a mágica?

Os pássaros azuis
A luz do dia
O conforto de um abraço
O morrer sobre um corpo
Um paralisar de orgasmos

Envenenar de lábios!
As maçãs vermelhas
Os pipas, gralhas

O perder em olhos!
Achar em bocas!
Pronunciar fonemas
De prato a trato
Esse acento prosódico
Que as palavras perderam
Em silêncio nos muros!

Os contos viraram gritos
Os gritos viraram contos
E cada vez mais
Nos perdemos a capacidade da mágica

Em nosso faz de conta!!!!!




Para os amantes volto-me entretanto,
e começo:"Francesca, os teus tormentos
deixam-me triste e não contenho o pranto.
Mas, diz-me, ao tempo dos suspiros lentos
por que sinais e gestos quis amor
que se notasse seus sutis intentos ?"
DO INFERNO- Canto V. de Dante Alighieri

A menina de cabelo Roxo




Uma mente mágica
Princesa de castelo
Um enfeite, colorido, donzela
Tem sindrome de jesus, e finge ser cinderela !

Historiadora! Da cultura
Por esses ritos de passagem
Fica fundo as pegadas
Desses pisares cuidadosos

Que tenha mais ciclos
E que veja a face na lua
Quero que se perca na noite
E que faça travessuras!
Desse roxo desajeitado


Bebendo felicidades
Destilando o futuro!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Em busca da propria poesia: Pela janela

Em busca da propria poesia: Pela janela

Pela janela


Espiava! De olhar curioso
Encontrava angústias em sorrisos
Alegrias em lagrimas
Prazer em dor!

Teatralidade no sentir!

Conforto nos desesperados
Desespero nos confortados
Mentirosos é sábios os de fora.

O canto do lábio puxado ao ver a dor, Sádico?

Olhos que brilham a o receber um tapa.
Bocas que enojam se ao tocar a outra
Confusos é sólidos os de fora!

Olhos que cantam alegria
Bocas caladas recitando versos
Mãos cristalizadas nos olhos
Narinas apreciando o aroma do querer

Movimentos tão óbvios!
Como os de fora são tolos!

Abraçam repelindo
Beijam enojados
Falam não, querendo sim
Dizem sim, querendo não
Dualidade em minhas vistas!