Mãos frias sobre o rosto, ali soprava vida fora
Ardia em brasa, acalento, suplicio, misericórdia
Querendo entender o doce vento !
Que me acompanhava em solidão !
Pulo virgulas, faço versos
Sopro fumaça pelo ar, Desce queimando, já distante
Mas esquecem de berrar
Nessas praças noites longas,
Esses cânticos se espalham
Balançam as lâmpadas penduradas
Se implantam nas calçadas
Dominam os prédios, avenidas
Invadindo o concreto; Britadeiras de idéias
Demolindo os dogmas; Guindastes de inovação
Fundamentando a vida com massa de oposição!
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