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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Se cada minuto falasse, Um toque, na febre?


Perco-me, perto do abismo do nada,

Onde estou?

Não sinto o oceano dos meus olhos,

Ele, esta seco!

Seco!

Quem fala?

A supremacia do seu corpo pútrido

Porque me atormenta?

Já estou em meio do nada,

Todo a vale esta aqui,

Juntei cada pedaço dos mil frascos,

Quebrei cada fechadura,

Ergui o velho muro,

Mas você ainda a quer.

Não basta trancar a fera, ela só crescera,

E um dia vai saltar de suas vísceras,

Arrancando todo seu peito e flagelando sua carne,

Engulo todos os insetos de asas coloridas,

Estão dentro da minha barriga de vidro, pode ver

O meu chorar e sorrir,

A minha tristeza e destilada

Se com a chuva tóxica que derramei por minha garganta entalado do frasco da dor,

Não conter este “deus” dentro de mim, não sei o que conterá,

Basta destruir cada molécula viva, cada asa que brilha ,

Pois sabe que não pretende voar atrás da borboleta,

Esta já; esta caída, em uma simples conclusão,

Agora navego, dentro dos rios de minha alma ferida,

Estender a mão, colocá-la em seu pescoço, sentir a textura de sua pele, toda sua troca de gases, e dizer esta com febre, e só isso que resta?

Quando queria esta em seus lábios, sentindo gosto doce de uma cereja oriental,

Respirando o seu hálito de vulcão, me jogando dentro do seu magma e me queimando não de dor, mas de delírio, por estar aos pés do sinônimo de dona de minha mente,

A minha realidade contorcida, não encontra meios, de voltar ao lado da imperatriz do meu id, irei rastejar nos cacos, ate a velha catedral ao norte da felicidade, e perguntar pra que existis, deus do amor? Abandona meu corpo vaie te embora antes que o vidro de minha barriga estoure.

Porque me faz mal, porque mudou os desejos de minha amada,

Agora só basta correr para o abismo do nada!

Até o apagar das luzes.

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