Perco-me, perto do abismo do nada,
Onde estou?
Não sinto o oceano dos meus olhos,
Ele, esta seco!
Seco!
Quem fala?
A supremacia do seu corpo pútrido
Porque me atormenta?
Já estou em meio do nada,
Todo a vale esta aqui,
Juntei cada pedaço dos mil frascos,
Quebrei cada fechadura,
Ergui o velho muro,
Mas você ainda a quer.
Não basta trancar a fera, ela só crescera,
E um dia vai saltar de suas vísceras,
Arrancando todo seu peito e flagelando sua carne,
Engulo todos os insetos de asas coloridas,
Estão dentro da minha barriga de vidro, pode ver
O meu chorar e sorrir,
A minha tristeza e destilada
Se com a chuva tóxica que derramei por minha garganta entalado do frasco da dor,
Não conter este “deus” dentro de mim, não sei o que conterá,
Basta destruir cada molécula viva, cada asa que brilha ,
Pois sabe que não pretende voar atrás da borboleta,
Esta já; esta caída, em uma simples conclusão,
Agora navego, dentro dos rios de minha alma ferida,
Estender a mão, colocá-la em seu pescoço, sentir a textura de sua pele, toda sua troca de gases, e dizer esta com febre, e só isso que resta?
Quando queria esta em seus lábios, sentindo gosto doce de uma cereja oriental,
Respirando o seu hálito de vulcão, me jogando dentro do seu magma e me queimando não de dor, mas de delírio, por estar aos pés do sinônimo de dona de minha mente,
A minha realidade contorcida, não encontra meios, de voltar ao lado da imperatriz do meu id, irei rastejar nos cacos, ate a velha catedral ao norte da felicidade, e perguntar pra que existis, deus do amor? Abandona meu corpo vaie te embora antes que o vidro de minha barriga estoure.
Porque me faz mal, porque mudou os desejos de minha amada,
Agora só basta correr para o abismo do nada!
Até o apagar das luzes.
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