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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Pensamentos de agonia.


Ato 1

Angustia e paz, sorrisos da solidão, acalento em letras vagas. Andando em descompasso, caminha ate o poço. “Jazz”, deslizando o corpo pelas curvas da parede do poço, a declamar o improviso de pensar, como controlasse o pensamento?

Voz de idéias constantes que sangra meu olhos, “Jazz” essa experiência incorpórea, obscuridade de dias taciturnos, fechasse o vazio no alfabeto de entender, desbrava reminiscência, ao arquiteta as pilastras da fundação do poetizar!

Mania ou obsessão, de tornar a dor mais bela de caiar as marcas, lustrar os fatos, deslembrar das sonatas, olvidar de Eros, embalsamar a aflição, volatilizar o temor, colorear o pavor, ensurdecer a musica, cegar os quadros, viver de tintas, morrer de corpos, respirar ausência. Aprofundasse no silencio da solidão do escrever, observar o movimento dos pinceis do andar, o cabelo a balançar, a boca a sussurrar, os olhos a brilhar, as mentes a seduzirem, os passeios sem fim de minha imaginação. Batendo asas na matriz das idéias, implorando por perdão, desejando que o pensamento volte a ser simples, que o entendimento não exista, cessar a fonte das perguntas.

Destroçando o corpo do sentir, o afago da caricia, navegar em imagos, ao inflar as velas das galeras, navegando sobre o oceano das possibilidades do impossível, aterrorizando a doutrina dos Deuses da escravidão, Moral, padronização do sentir, a postura de amar, o que e realidade, corpos varados sem espírito, desconectados com a alma das possibilidades.

Aos poucos ficamos possuídos pelas interrogações, as charadas do plano que os seres ocupam, das lagrimas aos sorrisos, colocasse no divã, apreciando o recital onde apoderasse da compreensão do entendimento, rendendo se ao ápice, a chegada volúpia, rompendo com a ilusão do possível, lançando –se frente ao apogeu do improvável, deslocando ossos, perdendo carne, para desintegrar as divindades dessa escravidão de pensar!

Encorpando textos, pensando frases, idealizando pseudônimos, virando vários, alquimista, profeta, cientista, insano, poeta. Brincando na esfera angustiante, ganhando senciência para a sapiência, navegando em galeras oníricas, a ventania formada pela vontade do saber, amedrontados pelo desconhecidos, e com vontades de pandora, desgraçando o viver com o prazer e desprazer da arvore do conhecimento, apresentadas por serpentes, pelo enigma do desconhecido, tornando consciente a ferida dos leprosos de alma, que somos a maior parte da ampulheta, possibilitando a dor.

No meio desse oceano temos o Ragnarök eterno, a batalha pelo fim, barcos dragões disparam com pólvora de ideologia, e nossas galeras contra atacam roubando a loucura de Loki, e a razão de Odim,

A insanidade desses pensamentos costurados nos levara a libertação do universo infinito para um universo bidimensional.

Liberdade para flutuar no oceano sem fim das possibilidades do impossível! A poetizar o átomo e decapitar a verdade absoluta!

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