Ceguei me ao falar
Fiquei mudo ao ver
Explode raiva, fica fúria,
Domina angustia, acorrenta a memória!
Face proibida em meu querer
Resto onírico de minhas deixas
Asas envolvem meu olhos
Um brilho cega, minha voz
O jeito encanta, balança, deixa me a pensar!
Trava ao falar, fala a travar, Coração intriga, a ferida abre
Ficam os cacos pelo chão
Envolvendo me laços, de um presente, entregai em vão?
Entre mitos, historias, linhas a questionar
Deixo aberto á querer,
Há Face de Eros a corromper
Espancando o medo disso ser!
..o meu medo disso ser,
ResponderExcluirquando pego-me sendo,
quando calo-me dizendo,
quando silencio-me gritando...
...o meu medo disse ser,
ou fingir-me ser...
Basta! Charlatões, atores e apaixonados,
são, não sendo,
estão, não tendo;
pois o que basta é ser tudo,
ou simplesmente nada !