

Estamos sem castelos
Estamos sem princesas ou príncipes
Vulgo de ladrões!
Aqueles que roubam sonhos
Transparece nas letras tímidas
Dos nossos versos sem musa
Do nosso peito sem sacode
A nosso substancia inerte
Essa vontade de saudade!
De beijar as mãos, é entregar flores
Brincar sem medo do ridículo
Espernear para chamar atenção
Fingir que esta tudo bem
Calasse frente os muros!
Onde estão os dragões?
Duendes, Grifos, Unicórnios, Fadas
Onde esta a mágica?
Os pássaros azuis
A luz do dia
O conforto de um abraço
O morrer sobre um corpo
Um paralisar de orgasmos
Envenenar de lábios!
As maçãs vermelhas
Os pipas, gralhas
O perder em olhos!
Achar em bocas!
Pronunciar fonemas
De prato a trato
Esse acento prosódico
Que as palavras perderam
Em silêncio nos muros!
Os contos viraram gritos
Os gritos viraram contos
E cada vez mais
Nos perdemos a capacidade da mágica
Em nosso faz de conta!!!!!
Para os amantes volto-me entretanto,
e começo:"Francesca, os teus tormentos
deixam-me triste e não contenho o pranto.
Mas, diz-me, ao tempo dos suspiros lentos
por que sinais e gestos quis amor
que se notasse seus sutis intentos ?"
DO INFERNO- Canto V. de Dante Alighieri
Os contos viraram gritos
ResponderExcluirOs gritos viraram contos
E cada vez mais
Nos perdemos a capacidade da mágica...
A mais pura verdade!
Estamos em castelos..
ResponderExcluirLindo.
Histórias sem finais felizes!
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